Resenha do Filme: Orgulho e Preconceito.
Lançamento:
10 de fevereiro de 2006
Duração:
2h7min
Diretor: Joe Wright
Atores: Keira Knightley (Elizabeth Bennet), Matthew
MacFadyen (Mr. Darcy), Talulah Riley (Mary).
Sinopse:
Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane
(Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey
Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em
lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter
uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai
(Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico,
passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo
parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth
conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre
Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre
discutirem.
Olá,
leitores!
Falaremos hoje da obra cinematográfica
de um dos romances ingleses mais famosos: Orgulho e Preconceito. Escrito pela
autora Jane Austen, e publicado pela primeira vez em 1813. Sim, a obra tem mais
dois séculos, daí já podemos perceber a atemporalidade do livro, pois é lido e
amado por muitas pessoas ainda hoje.
Segundo o site da Editora L&PM, Jane Austen é uma das escritoras
inglesas mais famosas, passados mais de dois séculos de sua morte. Seus
romances como Orgulho e preconceito, Razão e
sentimento e Persuasão, consagrou-se por seus
diálogos afiados e pela ironia presente em seus romances. Seus recursos de
linguagem tinham um alvo específico: a sociedade provinciana inglesa do século
XVIII.
O
título ganhou as telas do cinema em 2010, Elizabeth foi interpretada pela atriz
Keira Knightley e Darcy por
Matthew Macfadyen, gostei muito da atuação dos dois dentro do romance
ambientado no século XIX.
A
história gira em torno das cinco filhas mulheres pertencentes à família Bennet,
uma família que não dispunha de muitos recursos e o principal objetivo da
matriarca era que a filha encontrassem bons maridos. Uma das irmãs de
Elizabeth, Jane, a mais velha, consegue estabelecer uma relação com Mr. Bingley
e solidifica sua relação. Entretanto, Elizabeth é relutante em aceitar um
matrimônio forçado, ela é a favor do amor. Um fato curioso, estamos falando de
uma sociedade de dois séculos atrás, mulheres se casavam por conveniência, não
por escolha, este é o curioso do enredo escrito por Austen.
Dentre a irredutível Elizabeth não
querer se casar por conveniência, surge o tão esperado Mr. Darcy, um milionário
em um vilarejo simples. Nosso protagonista, de cara, logo se encanta por
Elizabeth, apesar de todas as futilidades de sua família em relação as pessoas
mais humildes.
Mr. Darcy e Elizabeth passam a se
encontrar com mais frequência, os bailes e encontros sociais sempre dão um
jeito de juntar o casal, que apesar de sempre discutirem, pois Elizabeth é uma
pessoa com opiniões fortes, tornam-se bem próximos.
É muito interessante observar o dialogo
irônico e sarcástico, outra questão que faz Austen se destacar, Elizabeth também
é uma personagem muito crítica, a conversa entre os dois prende muita a atenção
do espectador.
Gostei muito da obra fílmica justamente
por isso, Jane Austen conseguiu criar muito bem o retrato das criticas sociais
em uma época em que mulheres eram apenas subordinadas em sem voz. Elizabeth se
torna um ícone muito afrente de seu tempo, por isso o caráter atemporal, e foi
muito bem representado no filme, apesar dos cortes normais de adaptação da obra
escrita para o filme, achei que ficou bem fiel.
Todavia,
se você deseja conhecer a fundo todas as primorosas observações de Austen nesse
enredo incrível, não deixe de conhecer o título escrito, vale a leitura!
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