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Aromas & Palavras

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O tão aguardado lançamento da Marvel para julho, ganhou as telas do cinema no dia 8 do mês, e é claro que nós do Aromas e Palavras não poderíamos deixar de conferir e trazer nossas impressões para vocês!
        Homem Aranha ganhou nova roupagem e fez sua aparição com os vingadores em “Guerra Civil”. Aliás, o filme inicia-se com querido Tony Stark deixando o adolescente em sua casa após o confronto entre os vingadores. Em “Homem-Aranha: de volta ao lar”, vemos um projeto de vingador muito atrapalhado, que não tem nenhum foco ou trabalho no início da trama, ao invés de manter a segurança, Peter Parker só bagunça mais a vizinhança e ficar craque em perder sua mochila.



        Tia May, diferente do que estamos acostumados a ver, é uma tia jovem e bem antenada, já Mary Jane não faz sua aparição explicitamente neste filme. Em geral, o filme se torna bem cômico pela as trapalhadas de Peter, que mais faz uma zona do que salva pessoas. Um ponto interessante também, é a relação que o Homem de Ferro/ Tony Stark tem com o Homem Aranha, ele faz questão de frisar que Peter é quase como seu filho e o protege como tal. 


        O vilão, dessa vez, não é ninguém extraterrestre ou de outra dimensão, é somente alguém real que se apropria dos bens perdidos de outras guerras de heróis.
        Essa roupagem ficou muito interessante e divertida, não desmerecendo o primeiro Peter Paker de Tobey Maguire, dos filmes que lançaram entre o ano de 2002 a 2007, mas também pelo que ouvi das pessoas que leem quadrinhos, essa história está bem mais próxima do original.


Neste filme também vemos o Peter interagindo com seus amigos e tendo uma vida normal de um adolescente em idade escolar, até que o seu melhor amigo fica curioso sobre seu estágio na empresa do Stark e trama se torna ainda mais divertida com a interferência do “nerd da cadeira”.


        Há duas cenas pós-créditos, como já é de costume da Marvel, o blog indica muito filme, Tom Holland soube representar bem o herói dos quadrinhos! Fiquem ligados em nosso Instagram, e tenham paciência (entendedores entenderão!).
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Lançamento: 10 de fevereiro de 2006
Duração: 2h7min
Diretor: Joe Wright
Atores: Keira Knightley (Elizabeth Bennet), Matthew MacFadyen (Mr. Darcy), Talulah Riley (Mary).
Sinopse: Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.

Olá, leitores!

        Falaremos hoje da obra cinematográfica de um dos romances ingleses mais famosos: Orgulho e Preconceito. Escrito pela autora Jane Austen, e publicado pela primeira vez em 1813. Sim, a obra tem mais dois séculos, daí já podemos perceber a atemporalidade do livro, pois é lido e amado por muitas pessoas ainda hoje.
        Segundo o site da Editora L&PM, Jane Austen é uma das escritoras inglesas mais famosas, passados mais de dois séculos de sua morte. Seus romances como Orgulho e preconceito, Razão e sentimento e Persuasão, consagrou-se por seus diálogos afiados e pela ironia presente em seus romances. Seus recursos de linguagem tinham um alvo específico: a sociedade provinciana inglesa do século XVIII.
        O título ganhou as telas do cinema em 2010, Elizabeth foi interpretada pela atriz Keira Knightley e Darcy por Matthew Macfadyen, gostei muito da atuação dos dois dentro do romance ambientado no século XIX.


        A história gira em torno das cinco filhas mulheres pertencentes à família Bennet, uma família que não dispunha de muitos recursos e o principal objetivo da matriarca era que a filha encontrassem bons maridos. Uma das irmãs de Elizabeth, Jane, a mais velha, consegue estabelecer uma relação com Mr. Bingley e solidifica sua relação. Entretanto, Elizabeth é relutante em aceitar um matrimônio forçado, ela é a favor do amor. Um fato curioso, estamos falando de uma sociedade de dois séculos atrás, mulheres se casavam por conveniência, não por escolha, este é o curioso do enredo escrito por Austen.


        Dentre a irredutível Elizabeth não querer se casar por conveniência, surge o tão esperado Mr. Darcy, um milionário em um vilarejo simples. Nosso protagonista, de cara, logo se encanta por Elizabeth, apesar de todas as futilidades de sua família em relação as pessoas mais humildes.      
        Mr. Darcy e Elizabeth passam a se encontrar com mais frequência, os bailes e encontros sociais sempre dão um jeito de juntar o casal, que apesar de sempre discutirem, pois Elizabeth é uma pessoa com opiniões fortes, tornam-se bem próximos.
        É muito interessante observar o dialogo irônico e sarcástico, outra questão que faz Austen se destacar, Elizabeth também é uma personagem muito crítica, a conversa entre os dois prende muita a atenção do espectador.


        Gostei muito da obra fílmica justamente por isso, Jane Austen conseguiu criar muito bem o retrato das criticas sociais em uma época em que mulheres eram apenas subordinadas em sem voz. Elizabeth se torna um ícone muito afrente de seu tempo, por isso o caráter atemporal, e foi muito bem representado no filme, apesar dos cortes normais de adaptação da obra escrita para o filme, achei que ficou bem fiel.
Todavia, se você deseja conhecer a fundo todas as primorosas observações de Austen nesse enredo incrível, não deixe de conhecer o título escrito, vale a leitura!
Não deixe de nos acompanhar pelo instagram e saber de todas as novidades em primeira mão!





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Boa noite pessoal! Hoje é dia de comemorar!!!

Em 26 de junho de 1997, a escritora britânica J.K. Rowling publicou o primeiro volume de Harry Potter. O livro passou por rejeição, por nada mais nada menos do que 10 editoras.
"Harry Potter e a pedra filosofal" foi o primeiro livro seguido por mais seis livros, oito filmes, uma peça de teatro, parques temáticos, um percurso turístico na Escócia, uma exposição permanente em Londres e inúmeros objetos de marketing sobre o bruxinho querido. E hoje, essa obra está completando 20 anos!
  


        E foi a britânica Joanne Kathleen Rowling, ou simplesmente J. K. Rowling, que deu vida aos volumes dos bruxos. A autora sempre cultivou seu gosto pela leitura, mantendo o desejo a parte de ser escritora, formou-se em Língua e Literatura Francesa na Universidade de Exeter, deu aulas de inglês à noite, enquanto escrevia paralelamente os livros que conquistam fãs até hoje.
        As obras ganharam mais proporção quando em 2001, Harry e companhia foram levadas para as telas dos cinemas, a partir daí, o frisson em torno dos livros tomaram grande fração entre jovens-adultos.
  


      A autora publicou sete livros entre 1997 e 2007, e cada um deles se passa durante um ano escolar. A história do bruxinho começa no verão de 1991, quando ele recebe a carta para entrar na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. Lá, Harry faz amigos, e assim começa a aventura aonde o ponto principal da história, é o combate entre Harry e Lord Voldemort .


Os livros, em toda sua série, são: "Harry Potter e a pedra filosofal", "Harry Potter e a câmara secreta", "Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban", "Harry Potter e o cálice de fogo", "Harry Potter e a ordem da fênix", "Harry Potter e o enigma do príncipe" e "Harry Potter e as relíquias da morte".



Edição comemorativa 20 anos

        A coleção está linda e muito atrativa, podemos afirmar que obra é atemporal, ficcional, mas que sempre garante sua parcela de leitura no mundo jovem. A saga que acompanhou o crescimento e muitos dos seus fãs virou inspiração para nascerem novos escritores, ser objeto de análise de trabalhos de conclusão de curso, e claro, incentivar a leitura dos jovens.
        Confiram mais novidades a cerca do mundo literário e culinário em nosso instagram, estamos lá todos os dias!




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     Olá, pessoal!
    Semana passada fui ao cinema mais próximo a minha casa assistir ao filme que está sendo muito comentado em várias mídias sociais. Após assistir ao filme, dar para entender todo o frisson que a heroína que estrela nas telonas dos cinemas causou em apenas um mês de estreia.


      Sempre fui uma fã de assistir a filmes de heróis, seja da Marvel ou da DC, como é o caso do filme em questão, acho que sempre criam formas muito bacanas de retratar a realidade vivida pelas personagens dos quadrinhos para as telonas. Fato é que se perde algum conteúdo pelo caminho, eu, por exemplo, nunca tive a oportunidade ler nenhum quadrinho, mas acho que os filmes vêm trabalhando bem nas representações dos personagens, de acordo com meus amigos leitores de HQ.
     Estamos acostumados a ver as heroínas em segundo plano, como a Mulher invisível, Tempestade, Feiticeira Escarlate, Jean Grey, Ravena e tantas outras que estou acostumada a ver por aí. Elas representam papéis importantes, tem seu destaque, mas nunca, até hoje, vimos um filme todo em torno de uma mulher como centro das atenções, não o secundário, mas o principal e a Mulher Maravilha tomou o cenário principal e deixou todos os espectadores de ‘boca aberta’.

     O filme retrata a história completa de Diana, sua vida na ilha de Temiscira, sua vida como princesa das amazonas. Achei bacana também o entrelaçamento com mitologia grega, afinal, Diana é uma semideusa. Acompanhamos então, o crescimento de Diana, seus treinamentos até sua vida adulta. Até que um intruso resolve dar o ar da graça em Temiscira causando uma revolução entre as amazonas.
     A história se contextualiza com as Grandes Guerras mundiais, é nela que Diana mostra seu poder e conhece a uma estranha Londres, marcada pelos horrores da Guerra e pela destruição humana. Diana traz luz aos povos mais machucados com a ajuda de uma trupe muito diferente e engraçada. Steve Trevor é o responsável por mostrar o mundo real para nossa Mulher maravilha, de cara podemos ver o qual utópica e idealista Diana é, e é ele que a trará mais para realidade.

      A direção ficou por conta de Patty Jenkins, que arrasou na organização dos efeitos especiais, principalmente nos momentos em que Diana dava seus saltos e estava lutando, não só ela, mas como todas as amazonas, tudo ficou muito verossímil. Um ponto que é interessante ressaltar é que Diana, mesmo tendo todo poder, mesmo ainda não sabendo de tudo, não acredita que é superior a ninguém e trata a todos de maneira igual, buscando ajudar os mais necessitados.

    Particularmente, gostei muito do filme em todos os aspectos, efeitos especiais e enredo. Recomendo a todos que assistam, esperando ansiosamente pela continuação. Gostaram da dica? Deixe nos comentários e não se esqueça de acompanhar nosso Instagram, estamos lá TODOS os dias! 
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Olá seguidores e visitantes do Aromas e Palavras!

Tudo bom com vocês? Por aqui está tudo muito tranquilo :)
Nesta sexta-feira a resenha que trazemos para vocês (e indicação) é de uma série chamada Girlboss. E que série criticada, hein??? Ela é totalmente baseada na história (e livro) de Sophia Amoruso (um dos nomes mais respeitados da moda), contudo, é uma releitura bem livre criada por Kay Cannon. A Netflix lançou a 1ª temporada neste ano no dia 21 de Abril e são episódios de 25 minutos.


Na série apresentada pela Netflix, Sophia nos mostra sobre  os seus ideais (bem anticapitalistas), a sua depressão, os seus roubos (talvez justificáveis), as suas loucas caronas pelo país, os seus trabalhos não tão adoráveis e sobre o seu futuro perdido enquanto uma jovem adulta. Então em uma tarde extremamente tediosa, surgiu o NastyGal Vintage no eBay, onde ela começa a leiloar suas peças de roupas encontradas pelo mundo dos brechós.

Eu ainda não li o livro, mas na série ela nos ensina muito ao mostrar sobre o começo do seu negócio com as pequenas aventuras a partir do primeiro leilão na internet. E é engraçado pois ela sempre parece mostrar que as coisas não acontecem por causa da “sorte”, e sim porque batalhamos muito para que aconteça.
Sinopse do livro: Sophia Amoruso passou a adolescência viajando de carona, furtando em lojas e revirando caçambas de lixo. Aos 22 anos ela havia se conformado em ter um emprego, mas ainda estava sem grana, sem rumo e fazendo um trabalho medíocre que assumiu por causa do seguro-saúde. Foi aí que Sophia decidiu começar a vender roupas de brechó no eBay. Oito anos depois, ela é a fundadora, CEO e diretora criativa da Nasty Gal, uma loja virtual de mais de 100 milhões de dólares, com mais de 350 funcionários. Além da história de Sophia, o livro cobre vários outros assuntos e prova que ser bem-sucedido não tem nada a ver com a sua popularidade; o sucesso tem mais a ver com confiar nos seus instintos e seguir a sua intuição. Uma história inspiradora para qualquer pessoa em busca do seu próprio caminho para o sucesso.
(Você pode encontrar em sites da internet para comprar por um precinho amigável em torno de R$29,90).


Na série, Sophia nos mostra que o importante é ser você mesma e continuar trabalhando duro sempre. Ela nos mostra inúmeros exemplos e experiências que ela mesma teve e aprendeu na marra, sobre esse “mundo profissional”. E nós ficamos assistindo a jornada da Nasty Gal e as mudanças que isso trouxe para Sophia, assim como seu amadurecimento e crescimento pessoal (na vida amorosa, familiar e em seu ciclo de amizade). Sophia é extremamente autêntica e não precisa seguir todas as regras e imposições da sociedade para obter o que quer. Porém isso em certos momentos, chega até nós de uma forma bastante arrogante e mimada. Eu “degustei” a série em dois dias, porém já ouvi muitas pessoas que não conseguiram passar nem do 4º episódio por conta dessa personalidade apresentada inicialmente de Sophia! Um ponto magnífico é que uma das melhores coisas da série (sem dúvidas), é a trilha sonora! Galera, entrem no Spotify e procurem pela playlist  rsrs. Vale muito a pena dar o play!


Sendo ou não uma série feminista, é sempre bacana ver mulheres como protagonistas. Claro, Sophia tem um namorado, porém, ele não se apresenta com tanta personalidade. (Tive um certo receio e medo de que essa seja uma referência master para as meninas mais novas, porque existem problemas em como a Nasty Gal surgiu e se sustentou. Esse sucesso a qualquer custo é perigoso, meio desenfreado… porém o super bacana, é ver uma mulher construir um império do zero e tão nova (aos 23 anos), e isso nos inspira muito. Porém, KEEP CALM GIRLS, a vida não é assim como em uma série americana, ok?!).



Falando em mais uma questão bem bacana da série, temos dois atores do elenco de "Girlboss" que chamaram a minha atenção e de tenho certeza que chamará a dos fãs de séries: RuPaul Andre Charles e Dean Norris. Sim!!! A drag queen do reality "RuPaul's Drag Race" (toda desmontada obviamente rs) interpreta o vizinho e amigo de Sophia, que é um funcionário de aeroporto e “Hank” de “Beaking Bad” aparece na série como o pai de Sophia (e como figura de seriedade na vida adulta).



No final da série, ela é outra pessoa! Ela aprende a valorizar Annie (sua fiel amiga), aprende a aceitar a ajuda de quem a queria bem e até digo que ela “cai do tapete”, porque realmente se tornou uma adulta, mas dentro de toda sua postura ainda rs. Espero que vocês tenham gostado e não deixem de comentar aqui!!! Já leu o livro ou assistiu a série? Ficou com vontade? Compartilhe aqui! Um beijo e até o próximo post.
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Passando pelas timelines quando o assunto é a arte de cozinhas, você facilmente já deve ter se deparado com uma frase que estampa nosso sentimento sobre a arte de cozinhar. A frase a qual me refiro é “Cozinhar não é serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros”. Essa sentença pertence ao autor moçambicano Mia Couto. Procurei saber mais afundo sobre de onde era retirado o excerto e fiquei encantada com minhas descobertas, portanto, resolvi trazê-las aqui para vocês, afinal, Mia Couto conseguiu unir todo o conceito que o nosso blog traz: literatura e culinária.
 A história a qual essa frase pertence, está dentro do livro “O Fio das Missangas”, no conto ‘A avó, a cidade e o semáforo’. Esta obra é uma reunião de 29 contos que exploram o universo da condição feminina, as missangas metaforiza as histórias da vida que são unidas pelos fios das missangas. A sinopse fornecida pela Companhia das Letras, editora responsável pela publicação da obra, traz a seguinte conteúdo: 'O fio das missangas' adentra o universo feminino, dando voz e tessitura a almas condenadas à não-existência, ao esquecimento. Como objetos descartados, uma vez esgotado seu valor de uso, as mulheres são aqui equiparadas ora a uma saia velha, ora a um cesto de comida, ora, justamente, a um fio de missangas.

     Já conheço o autor pela minha leitura de “Cada homem é uma raça”, e lendo as duas obras ficam ainda mais claras as influências da literatura brasileira sob o autor moçambicano. Mia Couto ‘bebeu’ da água de Guimarães Rosa, e isso fica bem explícito ao nos deparamos, durante a leitura, com os vários neologismos que contém o texto, além de todas as metáforas, a preciosidade literária e o trabalho com a linguagem que Mia Couto mostra presente em todas as suas obras.
        O conto que tanto vemos fotos serem compartilhadas por aí, trata sobre a história de um professor que ganha como prêmio, uma ida a cidade, e ao comunicar isso a sua avó, ela se preocupa com sua estadia no local, quem vai lhe preparar o alimento e cuidar para que se sinta em casa, então que nos deparamos com o trecho: 
- E, lá, quem lhe faz o prato?
- Um cozinheiro, avó.
- Como se chama esse cozinheiro?
Ri, sem palavra. Mas, para ela, não havia riso, nem motivo. Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Quem assegurava a pureza da peneira e do pilão? Como podia eu deixar essa tarefa, tão íntima, ficar em mão anônima? Nem pensar, nunca tal se viu, sujeitar-se a um cozinhador de que nem o rosto se conhece.
- Cozinhar não é serviço, meu neto – disse ela. - Cozinhar é um modo de amar os outros.
Couto, Mia. O Fio das Missangas: A avó, a cidade e o semáforo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
A avó, sempre preocupada com o acolhimento do neto, que iria ficarem uma casa de ‘ninguém’, mostra-se muito zelosa e atenciosa, mesmo om todas as preocupações. Ao chegar a hora de ir a cidade, a avó do narrador decide ir com ele, devido ao temor aos cuidados de seu neto. Podemos então, ser apresentados a surpresa de que a avó, quando chega o momento de voltar pra casa, prefere ficar com os mendigos, pois se sente mais acolhida que em sua própria aldeia. Vemos tantas e tantas metáforas e figuras de linguagem nesse texto que ficamos encantados! Após ler o conto, percebemos que ele trata das relações humanas, o amor, e o cuidado que é transparecido pela avó com seu neto. 

Recomendo muito a leitura do livro todo e do conto, é uma oportunidade de conhecermos literatura nacional sem ser de origem Norte Americana, a que sempre lembramos quando falamos de literatura internacional. Não deixe de conferir a foto com essa frase lá no nosso instagram, é só clicar aqui e ir direto para lá! Espero que tenham gostado, deixe suas opiniões aqui nos comentários!
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Inspiradas em trazer os sabores e saberes,

elas apresentam os maiores prazeres de suas vidas:

a culinária e o mundo literário.

Feito por Nathália Dias e Ingrid Sampaio!

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