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Aromas & Palavras

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Boa noite pessoal! Hoje é dia de comemorar!!!

Em 26 de junho de 1997, a escritora britânica J.K. Rowling publicou o primeiro volume de Harry Potter. O livro passou por rejeição, por nada mais nada menos do que 10 editoras.
"Harry Potter e a pedra filosofal" foi o primeiro livro seguido por mais seis livros, oito filmes, uma peça de teatro, parques temáticos, um percurso turístico na Escócia, uma exposição permanente em Londres e inúmeros objetos de marketing sobre o bruxinho querido. E hoje, essa obra está completando 20 anos!
  


        E foi a britânica Joanne Kathleen Rowling, ou simplesmente J. K. Rowling, que deu vida aos volumes dos bruxos. A autora sempre cultivou seu gosto pela leitura, mantendo o desejo a parte de ser escritora, formou-se em Língua e Literatura Francesa na Universidade de Exeter, deu aulas de inglês à noite, enquanto escrevia paralelamente os livros que conquistam fãs até hoje.
        As obras ganharam mais proporção quando em 2001, Harry e companhia foram levadas para as telas dos cinemas, a partir daí, o frisson em torno dos livros tomaram grande fração entre jovens-adultos.
  


      A autora publicou sete livros entre 1997 e 2007, e cada um deles se passa durante um ano escolar. A história do bruxinho começa no verão de 1991, quando ele recebe a carta para entrar na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. Lá, Harry faz amigos, e assim começa a aventura aonde o ponto principal da história, é o combate entre Harry e Lord Voldemort .


Os livros, em toda sua série, são: "Harry Potter e a pedra filosofal", "Harry Potter e a câmara secreta", "Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban", "Harry Potter e o cálice de fogo", "Harry Potter e a ordem da fênix", "Harry Potter e o enigma do príncipe" e "Harry Potter e as relíquias da morte".



Edição comemorativa 20 anos

        A coleção está linda e muito atrativa, podemos afirmar que obra é atemporal, ficcional, mas que sempre garante sua parcela de leitura no mundo jovem. A saga que acompanhou o crescimento e muitos dos seus fãs virou inspiração para nascerem novos escritores, ser objeto de análise de trabalhos de conclusão de curso, e claro, incentivar a leitura dos jovens.
        Confiram mais novidades a cerca do mundo literário e culinário em nosso instagram, estamos lá todos os dias!




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Olá pessoal!

    Clima frio, São João, muitas coisas gostosas e nada melhor do que trazer para vocês algumas delícias para animar sua festa junina ou para simplesmente entrar no clima e curtir com gostosuras dessa época vasta de muitas comidas típicas. Preparamos duas receitas com ingredientes característicos desta tradição, mas com um toque moderno. 
As receitas de hoje são Brigadeiro de Amendoim e uma Cocada Cremosa de Negresco. Confiram:

BRIGADEIRO DE AMENDOIM.



Ingredientes:
395g de leite condensado;
6 colheres de sopa de amendoim torrado e moído;
1 colher de sopa de manteiga;
1 pitada de sal;

Modo de Preparo:

Em fogo baixo, misture misture todos os ingredientes e mexa até atingir o ponto de brigadeiro tradicional, até que a massa desgrude da panela, e esteja com consistência firme. Se desejar, enrole os docinhos e passe no amendoim torrado e moído.
COCADA CREMOSA DE NEGRESCO.
Ingredientes:
395g de feite condensado;
100g de cocô ralado em flocos;
100ml de leite de cocô;
4 colheres de sopa de leite em pó;
1 colher de sopa de manteiga;
1 pacote inteiro de biscoito Negresco.

Modo de Preparo

Junte o leite condensado, o leite de cocô, o coco ralado e misture em fogo baixo até que tudo esteja bem misturado e a manteiga tenha derretido. Após esse momento, acrescente as quatro colheres de leite em pó e não deixe ficar com nenhum grumo, feito isto, junte todos os biscoitos Negresco, triturando-os com as mãos. Mexa até que comece a desgrudas do fundo da panela, mas, não deixe cozinhar muito, a intenção é que fique para comer de colher.

   Gostaram do post? Deixe seus comentários sobre sua opinião, ah, essa semana saíra um vídeo do preparo dessas receitas lá no nosso instagram, não deixe de passar lá e conferir!

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Boa tarde pessoal!

O inverno chegou, e nós preparamos um post muito bacana para vocês sobre um assunto que todo mundo ama!!! Então, não deixe de comentar se vocês aprovam a nossa Five List do post de hoje, ok?!



Sabe aquele dia, em que você está em casa, morrendo de vontade de comer, mas está com aquela preguiça (ainda mais quando o tempinho frio colabora)? Ou até mesmo quando você chega em casa, depois de um longo dia de trabalho/estudos, e está sem coragem alguma de fazer um prato bem elaborado? E sempre bate aquela dúvida: comer ou dormir? Porque mesmo que você goste de cozinhar, nós sabemos que sempre teremos AQUELE DIA, em que não estamos “no pique” para enfrentar a cozinha. Então... Os seus problemas acabaram rsrs!
No post de hoje, você vai anotar a nossa Five List! Ficou curioso (a)? Continue lendo para conferir, porque o INVERNO chegou e nós vamos te ajudar...

1. Batata recheada ao forno.



A nossa primeira receita da lista de hoje, é um pouco mais bem elaborada para você fazer na sua casa. Você vai simplesmente cozinhar as batatas (com casca) e não deixá-las amolecerem demais.
Feito isso, em outra panela já prepare o seu recheio. Aí é com você rsrs, você pode preparar frango desfiado com um molho vermelho, carne moída bem sequinha ou até mesmo presunto e queijo bem picadinhos com um requeijão.
Enquanto prepara o seu recheio, deixe o forno pré-aquecendo a 200º C. Para finalizar, retire uma “fatia” no meio da batata criando um espaço para rechear ela e não precisar descascar ela. Agora é só colocar no forno por 20 minutos e está pronta!!! Eu em particular, adoro fazer essa receita!

2. Sanduíche buraco quente.



Basta refogar a carne moída com cebola, alho, sal e azeite e quando a carne começar a secar, você acrescenta o molho de tomate e orégano misturado bem.
Agora é só pegar aquele pão francês, abrir um dos lados dele e adicionar a carne com molho. Muito simples e prático!

3. Enroladinho preguiçoso.



Para quem ama comer uma “boa omelete”, o enroladinho preguiçoso é perfeito para esses dias rs. Bastam dois ovos mexidos, com orégano, sal, presunto e queijo fatiado. Para dar uma incrementada, acrescente salsinha, cebola e cenoura picadas.
Feito isso, esquente um fio de azeite ou uma colher de manteiga, e despeje a mistura de ovos até começar a fritar. Conforme for fritando, você começa a enrolar como se fosse uma panqueca, e nesse espaço da frigideira que for abrindo, acrescente o restante dos ovos mexidos voltando a enrolar eles até o fim. Depois é só fatiar em rolinhos e aproveitar!

4. Espaguete ao molho de atum.



Essa é digna de Master Chef (modo leve) haha! Ferva 500g de macarrão espaguete (ou um pouco menos, se for para uma pessoa só), e acrescente uma colher de óleo e uma de sal. Espere por 6 minutos mexendo a massa na água e escorra (não se esqueça de passar a massa por uma água fria, após o cozimento, isso deixa o nosso macarrão soltinho).
Agora em uma panela vamos ao molho! Simples e rápido, coloque o azeite, o alho, o molho de tomate, uma pitada de sal com orégano, e o atum (aquele de latinha mesmo rs). Deixou cozinhar por uns três minutinhos? É só acrescentar o nosso espaguete ao molho e sirva-se a vontade!!! (Um segredo: esse é meu prato preferido de preparar, quando eu realmente não quero fazer nada na cozinha rsrsrs).

5. Chocolate quente.



Como terminar essa lista, sem ensinar a vocês o bom e velho chocolate quente?! Então, anote aí se você ainda não aprendeu a fazer!!! Coloque 200 ml de leite em uma panela ou uma leiteira, o deixe bem aquecido (sem ferver). Adicione duas colheres de amido de milho e mexa com a colher até dissolver tudo.
Adicione agora o chocolate em pó, ou se tiver uma barra de chocolate ao leite, aproveite! Você pode dar uma incrementada a mais nele, adicionando duas colheres de leite condensado e canela. Mexa até engrossar e se delicie. Com a chegada do inverno, essa receita não poderia faltar na nossa lista!


Aprovadas as receitas? Agora é só aproveitar e colocar elas em prática! Deixe o seu comentário sobre a Five List e nos digam: você já fez alguma receita dessas, se costuma fazer e se ainda não, qual você ficou com água na boca para experimentar?!





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     Olá, pessoal!
    Semana passada fui ao cinema mais próximo a minha casa assistir ao filme que está sendo muito comentado em várias mídias sociais. Após assistir ao filme, dar para entender todo o frisson que a heroína que estrela nas telonas dos cinemas causou em apenas um mês de estreia.


      Sempre fui uma fã de assistir a filmes de heróis, seja da Marvel ou da DC, como é o caso do filme em questão, acho que sempre criam formas muito bacanas de retratar a realidade vivida pelas personagens dos quadrinhos para as telonas. Fato é que se perde algum conteúdo pelo caminho, eu, por exemplo, nunca tive a oportunidade ler nenhum quadrinho, mas acho que os filmes vêm trabalhando bem nas representações dos personagens, de acordo com meus amigos leitores de HQ.
     Estamos acostumados a ver as heroínas em segundo plano, como a Mulher invisível, Tempestade, Feiticeira Escarlate, Jean Grey, Ravena e tantas outras que estou acostumada a ver por aí. Elas representam papéis importantes, tem seu destaque, mas nunca, até hoje, vimos um filme todo em torno de uma mulher como centro das atenções, não o secundário, mas o principal e a Mulher Maravilha tomou o cenário principal e deixou todos os espectadores de ‘boca aberta’.

     O filme retrata a história completa de Diana, sua vida na ilha de Temiscira, sua vida como princesa das amazonas. Achei bacana também o entrelaçamento com mitologia grega, afinal, Diana é uma semideusa. Acompanhamos então, o crescimento de Diana, seus treinamentos até sua vida adulta. Até que um intruso resolve dar o ar da graça em Temiscira causando uma revolução entre as amazonas.
     A história se contextualiza com as Grandes Guerras mundiais, é nela que Diana mostra seu poder e conhece a uma estranha Londres, marcada pelos horrores da Guerra e pela destruição humana. Diana traz luz aos povos mais machucados com a ajuda de uma trupe muito diferente e engraçada. Steve Trevor é o responsável por mostrar o mundo real para nossa Mulher maravilha, de cara podemos ver o qual utópica e idealista Diana é, e é ele que a trará mais para realidade.

      A direção ficou por conta de Patty Jenkins, que arrasou na organização dos efeitos especiais, principalmente nos momentos em que Diana dava seus saltos e estava lutando, não só ela, mas como todas as amazonas, tudo ficou muito verossímil. Um ponto que é interessante ressaltar é que Diana, mesmo tendo todo poder, mesmo ainda não sabendo de tudo, não acredita que é superior a ninguém e trata a todos de maneira igual, buscando ajudar os mais necessitados.

    Particularmente, gostei muito do filme em todos os aspectos, efeitos especiais e enredo. Recomendo a todos que assistam, esperando ansiosamente pela continuação. Gostaram da dica? Deixe nos comentários e não se esqueça de acompanhar nosso Instagram, estamos lá TODOS os dias! 
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Olá seguidores e visitantes do Aromas e Palavras!

Tudo bom com vocês? Por aqui está tudo muito tranquilo :)
Nesta sexta-feira a resenha que trazemos para vocês (e indicação) é de uma série chamada Girlboss. E que série criticada, hein??? Ela é totalmente baseada na história (e livro) de Sophia Amoruso (um dos nomes mais respeitados da moda), contudo, é uma releitura bem livre criada por Kay Cannon. A Netflix lançou a 1ª temporada neste ano no dia 21 de Abril e são episódios de 25 minutos.


Na série apresentada pela Netflix, Sophia nos mostra sobre  os seus ideais (bem anticapitalistas), a sua depressão, os seus roubos (talvez justificáveis), as suas loucas caronas pelo país, os seus trabalhos não tão adoráveis e sobre o seu futuro perdido enquanto uma jovem adulta. Então em uma tarde extremamente tediosa, surgiu o NastyGal Vintage no eBay, onde ela começa a leiloar suas peças de roupas encontradas pelo mundo dos brechós.

Eu ainda não li o livro, mas na série ela nos ensina muito ao mostrar sobre o começo do seu negócio com as pequenas aventuras a partir do primeiro leilão na internet. E é engraçado pois ela sempre parece mostrar que as coisas não acontecem por causa da “sorte”, e sim porque batalhamos muito para que aconteça.
Sinopse do livro: Sophia Amoruso passou a adolescência viajando de carona, furtando em lojas e revirando caçambas de lixo. Aos 22 anos ela havia se conformado em ter um emprego, mas ainda estava sem grana, sem rumo e fazendo um trabalho medíocre que assumiu por causa do seguro-saúde. Foi aí que Sophia decidiu começar a vender roupas de brechó no eBay. Oito anos depois, ela é a fundadora, CEO e diretora criativa da Nasty Gal, uma loja virtual de mais de 100 milhões de dólares, com mais de 350 funcionários. Além da história de Sophia, o livro cobre vários outros assuntos e prova que ser bem-sucedido não tem nada a ver com a sua popularidade; o sucesso tem mais a ver com confiar nos seus instintos e seguir a sua intuição. Uma história inspiradora para qualquer pessoa em busca do seu próprio caminho para o sucesso.
(Você pode encontrar em sites da internet para comprar por um precinho amigável em torno de R$29,90).


Na série, Sophia nos mostra que o importante é ser você mesma e continuar trabalhando duro sempre. Ela nos mostra inúmeros exemplos e experiências que ela mesma teve e aprendeu na marra, sobre esse “mundo profissional”. E nós ficamos assistindo a jornada da Nasty Gal e as mudanças que isso trouxe para Sophia, assim como seu amadurecimento e crescimento pessoal (na vida amorosa, familiar e em seu ciclo de amizade). Sophia é extremamente autêntica e não precisa seguir todas as regras e imposições da sociedade para obter o que quer. Porém isso em certos momentos, chega até nós de uma forma bastante arrogante e mimada. Eu “degustei” a série em dois dias, porém já ouvi muitas pessoas que não conseguiram passar nem do 4º episódio por conta dessa personalidade apresentada inicialmente de Sophia! Um ponto magnífico é que uma das melhores coisas da série (sem dúvidas), é a trilha sonora! Galera, entrem no Spotify e procurem pela playlist  rsrs. Vale muito a pena dar o play!


Sendo ou não uma série feminista, é sempre bacana ver mulheres como protagonistas. Claro, Sophia tem um namorado, porém, ele não se apresenta com tanta personalidade. (Tive um certo receio e medo de que essa seja uma referência master para as meninas mais novas, porque existem problemas em como a Nasty Gal surgiu e se sustentou. Esse sucesso a qualquer custo é perigoso, meio desenfreado… porém o super bacana, é ver uma mulher construir um império do zero e tão nova (aos 23 anos), e isso nos inspira muito. Porém, KEEP CALM GIRLS, a vida não é assim como em uma série americana, ok?!).



Falando em mais uma questão bem bacana da série, temos dois atores do elenco de "Girlboss" que chamaram a minha atenção e de tenho certeza que chamará a dos fãs de séries: RuPaul Andre Charles e Dean Norris. Sim!!! A drag queen do reality "RuPaul's Drag Race" (toda desmontada obviamente rs) interpreta o vizinho e amigo de Sophia, que é um funcionário de aeroporto e “Hank” de “Beaking Bad” aparece na série como o pai de Sophia (e como figura de seriedade na vida adulta).



No final da série, ela é outra pessoa! Ela aprende a valorizar Annie (sua fiel amiga), aprende a aceitar a ajuda de quem a queria bem e até digo que ela “cai do tapete”, porque realmente se tornou uma adulta, mas dentro de toda sua postura ainda rs. Espero que vocês tenham gostado e não deixem de comentar aqui!!! Já leu o livro ou assistiu a série? Ficou com vontade? Compartilhe aqui! Um beijo e até o próximo post.
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Passando pelas timelines quando o assunto é a arte de cozinhas, você facilmente já deve ter se deparado com uma frase que estampa nosso sentimento sobre a arte de cozinhar. A frase a qual me refiro é “Cozinhar não é serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros”. Essa sentença pertence ao autor moçambicano Mia Couto. Procurei saber mais afundo sobre de onde era retirado o excerto e fiquei encantada com minhas descobertas, portanto, resolvi trazê-las aqui para vocês, afinal, Mia Couto conseguiu unir todo o conceito que o nosso blog traz: literatura e culinária.
 A história a qual essa frase pertence, está dentro do livro “O Fio das Missangas”, no conto ‘A avó, a cidade e o semáforo’. Esta obra é uma reunião de 29 contos que exploram o universo da condição feminina, as missangas metaforiza as histórias da vida que são unidas pelos fios das missangas. A sinopse fornecida pela Companhia das Letras, editora responsável pela publicação da obra, traz a seguinte conteúdo: 'O fio das missangas' adentra o universo feminino, dando voz e tessitura a almas condenadas à não-existência, ao esquecimento. Como objetos descartados, uma vez esgotado seu valor de uso, as mulheres são aqui equiparadas ora a uma saia velha, ora a um cesto de comida, ora, justamente, a um fio de missangas.

     Já conheço o autor pela minha leitura de “Cada homem é uma raça”, e lendo as duas obras ficam ainda mais claras as influências da literatura brasileira sob o autor moçambicano. Mia Couto ‘bebeu’ da água de Guimarães Rosa, e isso fica bem explícito ao nos deparamos, durante a leitura, com os vários neologismos que contém o texto, além de todas as metáforas, a preciosidade literária e o trabalho com a linguagem que Mia Couto mostra presente em todas as suas obras.
        O conto que tanto vemos fotos serem compartilhadas por aí, trata sobre a história de um professor que ganha como prêmio, uma ida a cidade, e ao comunicar isso a sua avó, ela se preocupa com sua estadia no local, quem vai lhe preparar o alimento e cuidar para que se sinta em casa, então que nos deparamos com o trecho: 
- E, lá, quem lhe faz o prato?
- Um cozinheiro, avó.
- Como se chama esse cozinheiro?
Ri, sem palavra. Mas, para ela, não havia riso, nem motivo. Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Quem assegurava a pureza da peneira e do pilão? Como podia eu deixar essa tarefa, tão íntima, ficar em mão anônima? Nem pensar, nunca tal se viu, sujeitar-se a um cozinhador de que nem o rosto se conhece.
- Cozinhar não é serviço, meu neto – disse ela. - Cozinhar é um modo de amar os outros.
Couto, Mia. O Fio das Missangas: A avó, a cidade e o semáforo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
A avó, sempre preocupada com o acolhimento do neto, que iria ficarem uma casa de ‘ninguém’, mostra-se muito zelosa e atenciosa, mesmo om todas as preocupações. Ao chegar a hora de ir a cidade, a avó do narrador decide ir com ele, devido ao temor aos cuidados de seu neto. Podemos então, ser apresentados a surpresa de que a avó, quando chega o momento de voltar pra casa, prefere ficar com os mendigos, pois se sente mais acolhida que em sua própria aldeia. Vemos tantas e tantas metáforas e figuras de linguagem nesse texto que ficamos encantados! Após ler o conto, percebemos que ele trata das relações humanas, o amor, e o cuidado que é transparecido pela avó com seu neto. 

Recomendo muito a leitura do livro todo e do conto, é uma oportunidade de conhecermos literatura nacional sem ser de origem Norte Americana, a que sempre lembramos quando falamos de literatura internacional. Não deixe de conferir a foto com essa frase lá no nosso instagram, é só clicar aqui e ir direto para lá! Espero que tenham gostado, deixe suas opiniões aqui nos comentários!
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Olá, pessoal!

Na literatura, na TV ou na tela dos cinemas, é sempre maravilhoso encontrarmos lindas e saborosas histórias de vida, da qual podemos nos inspirar a escrever, cozinhar e até mesmo mudar o rumo de nossas vidas.  E que a comida tem papel fundamental nas nossas vidas, disso todos nós já sabemos... E ela pode ser exatamente o tempero que está nos faltando a uma grande mudança.



É dentro desse contexto, que hoje, vamos falar um pouquinho sobre a inspiração de um livro, que se tornou filme, dirigido e escrito por Nora Ephron. O filme Julie & Julia (2009), sucesso nos cinemas, é extremamente divertido, doce, envolvente e consegue de uma forma incrível captar a essência de detalhes espalhados na história. Um dos pontos principais do filme é justamente o encontro da história de Julia e Julie (duas mulheres que existiram na vida real), que apesar do tempo que as separa na realidade, a autora é capaz de narrar parte de suas vidas com os sucessos e fracassos encontrados no dia a dia. A parte de Julia foi inspirada no livro de memórias My Life in France; e a de Julie no livro Julie & Julia que começou como o blog batizado de Julie/Julia Project - na vida real, inaugurado em 2003.




O filme começa com um episódio que de forma inevitável marcaria a vida de Julia Child (1912-2004). Ao desembarcar em Rouen, com destino a Paris, no final dos anos 40, Julia (Meryl Streep) tem sua primeira refeição em solo francês (que quase a levou às lágrimas de tão saborosa). Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, décadas depois, Julie (Amy Adams) tem um emprego monótono, um marido carinhoso (Chris Messina) e uma vida “sem graça”.  Ela profundamente entediada e aflita para fazer algo diferente, pois está prestes á completar 30 anos, cria então um o blog que mudaria a sua vida.



Para conduzir o projeto, Julie se dispôs a preparar as 524 receitas de Mastering the Art of French Cooking (o livro), a bíblia da comida francesa traduzida às donas de casa americanas por Julia Child, e registrar no blog todas as suas opiniões. O filme intercala a vida de Julia na França e a descoberta do que ela realmente gostava de fazer na vida: comer e cozinhar. E as adversidades iniciais de Julie até chegar ao sucesso do blog nos Estados Unidos. O desejo das duas, porém, é bem distinto... Julia quer um livro que seja revolucionário e que até mude o mundo. Já Julie quer apenas elevar sua abalada auto estima. Julia leva 8 anos para terminar o livro e tentar publicá-lo e Julie quer pegar todas as 524 receitas do livro e cozinhá-las em um ano!!!



(Julie e Julia recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz (Meryl Streep). O filme ganhou o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz em Comédia ou Musical (Meryl Streep), tendo sido indicado nesta premiação também na categoria de Melhor Filme - Musical ou Comédia.)

A mensagem final que encontramos do filme é bem distinta em cada olhar do diverso público que já assistiu... Mas a minha dica de hoje é: ASSISTA sem medo! Eu fiquei encantada e o filme me fez deslumbrar sobre o mundo literário juntamente com o mundo culinário, em outra perspectiva que nunca imaginaria que poderia ser possível.
Esperamos que vocês tenham gostado e não deixe de comentar se curtiu o post e se já assistiu o filme!!!
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Feito por Nathália Dias e Ingrid Sampaio!

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